quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sempre.


Como se apropriar da loucura? Primeiramente, é necessário analisar o que é a loucura. Alguns, acreditam que a loucura seja uma patologia, algo que foge à normalidade e aos padrões da sociedade, dos esteriótipos. Focault ainda propõe ainda mais sobre uma perspectiva muito mais relativista sobre a ciência e sim, coloca no mesmo patamar todos os tipos de conhecimento.
Acredito que as pessoas também deveriam ser tratadas assim. Apesar dos pesares, das diferenças, divergências que existem em cada ser humano, todos somos iguais. Somos parentes genéticos e devido a toda a essa semelhança gigantesca das sequências de DNA, somos mais do que Timina, Adenina, Guanina e Uracila. Somos uma essência vasta entre uma multiplicidade de escolhas, de palavras, de descobertas, de vida. Construindo, nos reconstruindo e sem dúvida, nos permitindo. A cada gesto e passo inconsciente que damos.
Até porque se apropriar da loucura não é um estado patológico e sim, um estado de risos vigente, constante, eterno. Girando completamente por uma gama de alegria e diversidade. Porque querendo ou não, a rotação é contínua.

Um comentário:

  1. pois é...como disse sabiamente alguém um dia: 'a lucidez é insuportável'

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