domingo, 27 de fevereiro de 2011
Por fim.
Todos os dias paro pra pensar e repensar diversos assuntos. Dentre eles, me enfoco muito na fidelidade em relação as coisas. Não devemos ter só fidelidade em um relacionamento, seja ele qual for e sim, devemos ter fidelidade em tudo. Parece um tema já falado, mas hoje, com uma outra abordagem. E a fidelidade leva ao respeito. Ao respeito por si, pelo seu ofício, seja pro que for. E assim, a vida segue seu rumo. Uma coisa, que por mais corriqueira e simples é a noção de todos esses termos. Muitos não têm e eu, sinceramente, cansei de ser sentinela, sempre a observar os movimentos de uma pessoa e podar a cada minuto algo que ela possa fazer para me desrespeitar ou me "trair". Eu quero mesmo mais compreensão, talvez até mesmo de mim. Não quero mandar nas pessoas, só quero me impor. Não quero ser tirano, jamais. Apenas respirar tranquilo por ter, enfim, algo de "verdade".
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Sobre os sentimentos palpaveis, mensuráveis e suas controvérsias.
Há muito mais na beleza do amor. Digo isso porque além de ser extremamente poético, é sutil. Sutil não por estar sendo falado de amor, mas sim por se ter a sensibilidade suficiente para sublimá-lo. Realmente, não precisamos saber que o amor de fato existe, precisamos senti-lo. Não senti-lo como uma foto, que você perfeitamente o momento, as linhas, as formas. E sim, senti-lo como uma boa respiração. O problema, é que muitas vezes deixamos de prestar a atenção, simplesmente por já estarmos acostumados, talvez até acomodados. E nessa abstinência da minúcia, acabamos por perder os detalhes que poderiam ser notórios para uma existência muito mais prazerosa. É essa respiração ofegante que me faz viver e que me cobre de sentido hoje em dia. Esse amor sem catalogação, simplesmente amor.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Espelho
Hoje andei analisando minha imagem refletida no espelho. Agora, sem dúvidas, mais marcas faciais. Talvez os dentes estejam mais amarelados pelo vício do cigarro. Meu cabelo metamorfoseia-se mais uma vez. Mas, sem dúvidas, algo que adquiri além de tudo foi a bagagem. Eu, numa ânsia voraz sempre fui adicionando mais algum adereço para compor minhas aventuras, em uma vidança que não nos permite estagnar. E outra, se não crescermos, inclusive com as experiências doloridas, regredimos. Acumula-se uma acomodação conveniente e nos resumimos a limitação de nossa capacidade. Se há vida, é para ser vivida. Quando colocamos os pés todos os dias para fora das portas, portões ou até pulamos as janelas de nossas próprias casas, nos responsabilizamos por tudo aquilo que virá, mesmo que não saibamos ao certo o que pode fazer ou não parte da nossa rotina. A mudança é inevitável. Porém, devemos aprender que o peso da bagagem não pode ser penoso. Ele deve simplesmente aumentar nossa capacidade, nossa resistência.
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