domingo, 13 de junho de 2010

O preço da loucura


Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Entregue-se como eu me entreguei.
Não se preocupe em entender.
Viver ultrapassa qualquer entendimento...

Clarice Lispector

Achei que assim que deveria começar a postagem de hoje. As pessoas têm a séria mania de criar obstáculos para si mesmos. Ora deixam de sorrir, de rir, de gargalhar. Apenas por medo de dos olhares mórbidos. Somos livres, apesar de não sabermos, ou de muitas vezes, não exercemos nosso direito de tornar a vida melhor e mais saudável. A loucura convicta é sinônimo de vitalidade. Não aquela das camisas de força. Aliás, a loucura tem múltiplos significados. Basta nós darmos a semântica que quisermos. Somos livres também para isso. O problema é quando passamos a ver tudo de uma maneira superficial, a nos escondermos, termos medo da nossa própria essência, que, às vezes, é mais linda do que se pensa, do que o esteriótipo exigido pela sociedade. Às vezes gosto de ultrapassar as barreiras, escapar dos moldes que nos tornam tão mecânicos, robóticos e atrofiados em nós. O pior ainda é quando escutamos as críticas alheias. Elas querem, além de tudo, nos fazer mal e nos empobrecer o espírito. Devemos nos amar como somos, com nossos defeitos e peculiaridades. Isso é constituir um auto-conhecimento, auto-entendimento. Isso é viver e não apenas existir.

"Deixe que digam, que pensem, que falem"

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