quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Janelas.

Corri atônito para contemplar mais uma vez o céu e o horizonte. Pena que tão rude e fragmentado pela vista de uma janela. O prédio alto, a batucada veemente. E eu, vazio. Duas batidas no meu coração e ah, eu nem percebia! Era tanto céu...pra tão pouca janela. As cortinas comportaram um pouco do vento que levaria ao meu ventre a sensação leve de que os pássaros poderiam voar pelo meu quarto livremente. A sós comigo, com meus livros, com a minha peculiar desorganização. Talvez precise de mais ares puros. Ou quem sabe, de menos quartos escuros. Ou ainda, quem sabe, de mais janelas. Para deixar também, a minha alma se levar, ao menos que em um segundo, pelo tempo.

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